quinta-feira, 10 de julho de 2008

Metallica - The Unforgiven0

Um comentário:

Anônimo disse...

Radioatividade

A radioatividade ou radiatividade (no Brasil; em Portugal: radiatividade) é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radiativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radiativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radiatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.

A radiatividade pode ser:

Radiatividade natural: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e polui o meio ambiente.
Radiatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais.

Benefícios e Malefícios

A radioatividade, quando utilizada de forma controlada, pode trazer muitos benefícios para o homem.Hoje em dia ela é utilizada sob três formas básicas:
1-Uso da energia do núcleo do átomo;
2-Uso das radiações que têm a capacidade de atravessar a matéria e velar filmes(raios X);
3-Uso da capacidade(Radioterapia ou esterilização de material médico);
Ao mesmo tempo em que as radiações podem trazer benefícios para a humanidade, também podem trazer malefícios como, por exemplo, a bomba atômica.
A Área que mais utiliza a radiação hoje em dia é a medicina, como na radiologia, na radioterapia e na medicina molecular.
A mais antiga e difundida área desta utilização é a radiologia, que estuda como se faz e interpreta a radiografia.
As radiografias não afetam a saúde da pessoa irradiada devido ao curto espaço de tempo em que a pessoa é exposta à radiação e também que este não constitui um ato rotineiro.Mesmo assim, mulheres no primeiro trimestre de gravidez devem evitar a exposição aos raios X.
A radioterapia e a medicina nuclear constituem uma outra área de atuação da medicina com o uso da radiação.
A radioterapia é destinada principalmente ao controle do câncer, uma vez que a radiação penetra no corpo e atinge tumores malignos.Na radioterapia o paciente fica exposto mais tempo à radiação uma alta dose é dirigida à região a ser tratada.A radioterapia tem como principal objetivo a agressão de tecidos do corpo humano, no caso os tumores.
O objetivo da medicina nuclear visa o diagnóstico.Na medicina nuclear substâncias radioativas são injetadas pela veia do paciente, e, tempo depois este é colocado sob equipamentos que medem a radioatividade da droga injetada e que foi absorvida por certos órgãos do corpo.Assim é possível fazer um mapeamento de órgãos, dependendo do tipo de material injetado.
Na área industrial, utiliza-se a radiação para radiografar peças mecânicas , e com isso fazer um diagnóstico de um defeito ou uma peça quebrada no interior de um equipamento.
Na indústria alimentícia utilizam-se radiações de alta energia, evitando que frutas se estraguem mais rapidamente ou brotem ramificações, e assim possam ser armazenadas por maiores períodos de tempo.
A radiação, por atacar microorganismos, também é utilizada na esterilização de materiais.




Fusão Nuclear

Fusão Nuclear - é o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atômico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que consome. Quando ocorre com elementos mais leves que o ferro e o níquel (que possuem as maiores forças de coesão nuclear de todos os átomos, sendo portanto mais estáveis) ela geralmente liberta energia, e com elementos mais pesados ela consome. Até hoje início do século XXI, o homem ainda não conseguiu encontrar uma forma de controlar a fusão nuclear como acontece com a fissão.

O principal tipo de fusão que ocorre no interior das estrelas é o de Hidrogênio em Hélio, onde dois prótons se fundem em uma partícula alfa (um núcleo de hélio), liberando dois pósitrons, dois neutrinos e energia. Mas dentro desse processo ocorrem várias reações individuais, que variam de acordo com a massa da estrela. Para estrelas do tamanho do nosso Sol ou menores, a cadeia próton-próton é a ração dominante. Em estrelas mais pesadas, predomina o ciclo CNO.

Vale ressaltar que há conservação da energia, e, portanto, pode-se calcular a massa dos quatro prótons e o núcleo de hélio, e subtrair a soma das massas das partículas iniciais daquela do produto desta reação nuclear para calcular a massa/energia emitida.

Utilizando a equação E=mc2, pode-se calcular a energia liberada, oriunda da diferença de massa. Uma vez que o valor do "c" é muito grande ( aprox. 3 . 108 m/s ), mesmo uma massa muito pequena corresponde a uma enorme quantidade de energia. É este fato que levou muitos engenheiros e cientistas a iniciar projetos para o desenvolvimento de reatores de fusão para gerar eletricidade (por exemplo, a fusão de poucos cm3 de deutério, um isótopo de hidrogênio, produziria uma energia equivalente àquela produzida pela queima de 20 toneladas de carvão).


Fontes:
Wikipedia: www.pt.wikipedia.org/
Com ciência: http://www.comciencia.br